
Olá, tudo bem com você?
Motivos para desenhar não faltam, para desenhar quadrinhos então nem se fale! rs Saiba o que me motivou aqui neste post!
Falar sobre desenho é algo que eu adoro e tenho certeza de que você também, mas hoje não vou falar aqui sobre como desenhar isso ou aquilo, mas trago aqui o que me motivou (e motiva até hoje) a desenhar quadrinhos.
Acho que já falei em outros momentos, vídeos inclusive, que eu desenho desde a infância, sempre rabiscando aqui e ali, buscando informações de como desenhar anatomia, como colorir de uma maneira bacana e com diferentes materiais. E imagino que, se você desenha, também deva ter começado assim, não é mesmo? É fato que o que nos difere de quem não desenha, seja profissionalmente ou não, é simplesmente que nós não paramos de desenhar desde criança! Pode parecer óbvio, mas eu explico melhor.
Muita gente que olha para meus desenhos hoje logo diz:
– Nossa, você tem mesmo um dom!
– Eu não tenho essa facilidade que você tem, isso é só pra quem tem dom mesmo!
– Só sei desenhar mesmo homem de palitinho!
E por aí vai! Você sabe do que estou falando, certo? Pois então, na verdade, na maioria dos casos, enquanto somos crianças, nós desenhamos bastante. Antes mesmo de aprender a falar nós já desenhamos para poder nos expressar, dizer algo e mostrar alguma coisa. O que ocorre é que muitas pessoas (talvez a maioria delas), quando crescem, simplesmente deixam de lado o desenho e, sem praticar, o que acontece é que não tem tanta facilidade em fazê-lo. E quem continua a desenhar sempre, em um determinado momento, se torna muito bom desenhista, melhor do que muitas pessoas, ou seja, será mesmo que é um dom ou será que são anos de prática?
Por isso, acho que posso deixar uma dica aqui: Pratique sempre!
Somente praticando mesmo é que ficaremos bom em algo. Desenhar quadrinhos ou qualquer outra coisa não é diferente.
Mas, o que me motivou a desenhar quadrinhos? Bom, por desenhar desde a infância, já tenho um gosto muito grande pelo desenho e, ainda criança, eu já lia A Turma da Mônica, que imagino ter sido o início de muitos leitores e apreciadores de quadrinhos brasileiros. Um pouco mais velho eu comecei a ler Batman, Wolverine e outros heróis (e heroínas) conhecidos mundialmente. Alguns anos mais tarde tive acesso à mangás também e foi outra visão de arte e maneiras de contar histórias, que somente algum tempo depois eu fui entender que eram maneiras diferentes de narrativa.
Mesmo lendo esses quadrinhos brasileiros e estrangeiros, nessa época, eu não me via desenhando quadrinhos ou sequer trabalhando com qualquer coisa relacionada à desenho. Não imaginava que isso poderia ser possível pra mim. Embora sempre desenhando, entendia que isso seria sempre um hobby.
Alguns anos se passaram e fui lendo mais e mais quadrinhos, principalmente nacionais. Conheci outras formas de desenho, ou seja, além de histórias em quadrinhos, passei a me atentar à outras maneiras onde o desenho era inserido, como em rótulos de produtos, revistas, jornais, etc. E isso foi me mostrando possibilidades como a ilustração. Vi que era possível eu fazer algo assim também. Passei a procurar mais e mais coisas relacionadas a ilustração e desenho. Participar de eventos (como público) foi ficando cada vez mais e mais comum na minha vida. E isso me trouxe oportunidades incríveis, como conhecer artistas que eu admirava. Cada vez mais esse contato, essa inserção neste universo me deu vontade de fazer algo assim. Com isso eu decidi me dedicar profissionalmente ao desenho e aos quadrinhos.
Foi aí que surgiu a vontade de contar histórias, passei então a praticar cada vez mais, mesmo com pouca disponibilidade de tempo. Contar histórias e desenhar foram me motivando mais e mais, e foi então que, em Janeiro de 2016, após concluir um curso de Histórias em Quadrinhos, publiquei minha primeira HQ de maneira independente chamada Continuum, na coletânea ZineBox.